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quarta-feira, 16 de março de 2011

domingo, 10 de outubro de 2010

Em que esquina dobrei errado? Por Martha Medeiros



Aconteceu em Paris. Estava sozinha e tinha duas horas livres antes de chamar o táxi que me levaria ao aeroporto, de onde embarcaria de volta para o Brasil. Mala fechada, resolvi gastar esse par de horas caminhando até a Place des Voges, que era perto do hotel. Depois de chuvas torrenciais, fazia sol na minha última manhã na cidade, então Place des Voges, lá vou eu. E fui.

Sem um mapa à mão, tinha certeza de que acertaria o caminho, não era minha primeira vez na cidade. Mas por um desatino do meu senso de orientação, dobrei errado numa esquina. Em vez de ir para a esquerda, entrei à direita. Mais adiante, aí sim, virei à esquerda, mas não encontrei nenhuma referência do que desejava. Segui reto: estaria a Place des Voges logo em frente? Mais umas quadras, esquerda de novo. Gozado, era por aqui, eu pensava. Não que fosse um sacrifício se perder em Paris, mas eu parecia estar mais longe do hotel do que era conveniente. Mais caminhada, e então, várias quadras adiante, não foi a Place des Voges que surgiu, e sim a Place de la Republique. Eu tinha atravessado uns três bairros de Paris, mon Dieu.

Perguntei a um morador o caminho mais curto para voltar à rua onde ficava meu hotel, e ele me apontou um táxi. Teimosa, pensei: ainda tenho um tempinho, voltarei a pé. E assim foram minhas duas últimas horas em Paris, uma estabanada andando às pressas, saltando as poças da noite anterior, olhando aflita para o relógio em vez de flanar como a cidade pede. Cheguei bufando no hotel, peguei minha mala e, por causa da correria, esqueci no hall de entrada uma gravura linda que havia comprado e que planejava trazer em mãos no voo. Tudo por causa de uma esquina que dobrei errado.

Foram apenas duas horas inúteis e cansativas, e duas horas não é nada na vida de ninguém. Mas quanta gente perde a vida que almejou por ter virado numa esquina que não conduzia a lugar algum?

Alguns desacertos pelo caminho fazem a gente perder três anos da nossa juventude, fazem a gente perder uma oportunidade profissional, fazem a gente perder um amor, fazem a gente perder uma chance de evoluir. Por desorientação, vamos parar no lado oposto de onde nos aguardava uma área de conforto, onde encontraríamos pessoas afetivas e uma felicidade não de cinema, mas real. Por sair em desatino sem a humildade de pedir informação a quem conhece bem o trajeto ou de consultar um mapa, gastamos sola de sapato à toa e um tempo que ninguém tem para esbanjar. Se a vida fosse férias em Paris, perder-se poderia resultar apenas numa aventura, mesmo com o risco de o avião partir sem nós. Mas a vida não é férias em Paris, e aí um dia a gente se olha no espelho e enxerga um rosto envelhecido e amargurado, um rosto de quem não realizou o que desejava, não alcançou suas metas, perdeu o rumo: não consegue voltar para o início, para os seus amores, para as suas verdades, para o que deixou pra trás. Não existe GPS que assegure se estamos no caminho certo. Só nos resta prestar mais atenção.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sugerindo sites...

Gestão Empresarial, com Cláudio Nasajon  Aqui!

Desenvolvimento do Potencial Humano nas Organizações, com Nelson Tanuma  Aqui!

Cinema no rádio, com Rubens Ewald Filho  AQUI!

O mais importante é ser, e não ter



Vivemos hoje num mundo extremamente competitivo onde as pessoas buscam desesperadamente e a todo custo, acumular bens materiais, ter corpo perfeito, ter mais tempo, ter status e poder, e assim, vivem dentro de um contexto de vida estressante, nascisistica, fútil e insaciável. Esquecem-se de que, não obstante a fugacidade da vida, o que vem em primeiro lugar é SER, em seguida FAZER, para depois vir a TER. Se você busca tornar-se um profissional e um ser humano melhor, e executa seu trabalho com amor, o resultado financeiro positivo será uma mera consequência. Certa vez ouvi uma definição de status que guardei por ter achado muito hilariante e muito interessante, o qual transcrevo a seguir: “status é comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, para mostrar para aqueles que você não gosta, aquilo que você não é”. Penso que existe uma grande verdade inserida nessa frase. Na medida em que a pessoa amadurece, ela tende é de se preocupar-se menos com a busca pelo status e passa a procurar mais sua auto-realização, entretanto, existem pessoas com a chamada Síndrome de Peter Pan, e são aquelas que recusam-se a amadurecer, apesar da idade.
É importante ter saúde, sim, e não vale a pena perder a saúde para acumular riquezas, e num futuro breve ter que gastar  toda fortuna para tentar reaver a saúde; e não obstante isso ser uma absoluta falta de inteligência, muitas pessoas hoje em dia fazem isso. A vida é uma bela viagem, e importa mais aproveitar bem a viagem do que preocupar-se apenas com o destino final.
É essencial investir na sua estrutura pessoal e profissional, tendo um objetivo em mente, e em seguida, partir para a ação. O importante não é apenas o objetivo em si, mas sim, o que o objetivo faz conosco, como ele nos afeta e mexe com nossas emoções. É isso é que nos dá motivação para acordarmos felizes pela manhã e  nos faz sentirmos gratos por mais um dia de vida.
Tenha sonhos grandiosos,  trace metas. Se você tem uma direção, faz sentido organizar sua agenda. O importante não é o que acontece conosco, e sim, o significado que damos para aquilo que acontece em nossas vidas. É importante que estejamos aprendendo a cada instante dentro de nossa organização ou de nosso negócio próprio. Se não estamos aprendendo e crescendo é porque chegou a hora de mudar. Todos sabemos que mudar não é fácil; e, pesquisas demonstram que o ser humano tem menos medo da morte do que da mudança. A mudança nos deixa incomodados e temerosos, justamente porque nos tira da chamada zona da conforto. É preciso renovar-se a cada, dia. Saiba que, fisicamente não somos mais a mesma pessoa que fomos há sete anos atrás, já que nesse intervalo de tempo, todas as células do nosso corpo se renovaram. Precisamos nos conscientizar de que tudo mudou, muda e mudará.
É preciso ter criatividade e coragem para mudar, crescer e se desenvolver-se a cada dia. Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e querer obter resultado diferente, isso é impossível. É preciso estar aberto às mudanças; é preciso desbloquear e dar vazão ao fluxo da vida. Busque um sentido para sua vida e a direção a seguir ficará mais clara e visível para você. Se você tem uma meta, um sonho grandioso, tudo começa a fazer sentido para você, e, e você passa a amar-se a si mesmo.
Administre bem o seu tempo, pois, tempo é dinheiro e vida, se você não tomar conta da sua vida, certamente alguém irá tomar conta por você. O dia a dia de todas as pessoas é bem parecido, o que faz a diferença são os pequenos detalhes. É bem verdade que o hábito faz o monge. Cuide-se! O tempo não para e não volta atrás.


Retirado de http://www.nelsontanuma.com.br/artigos/o-mais-importante-e-o-ser-e-n-o-o-ter. Acesso em 30/09/2010, às 15:48h
(Nelson Tanuma é diretor da empresa VITA - Educação Empresarial, especialista pós-graduado em Desenvolvimento do Potencial Humano nas Organizações pela Faculdade de Psicologia da PUC, ministra cursos e palestras pelo CIESP/FIESP, SEBRAE-SP, Fundação Bradesco, UMC, Universidade Corporativa da ACMC e Organizações diversas)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Gestão Empresarial: Guia passo a passo

Você já tem uma idéia para o seu empreendimento? Fantástico, você está à frente da maioria! Por outro lado, se você sente que quer fazer algo por conta própria, mas ainda não sabe muito bem o quê, não se preocupe: este guia pode ajudá-lo.
A primeira coisa a fazer é identificar oportunidades à sua volta. Boas idéias estão sempre rondando à nossa volta, só é necessário prestar atenção nelas, mas cuidado: nem tudo serve. As opções de negócio precisam estar sintonizadas com seus valores e seu perfil pessoal.
Você consegue identificar algum problema ou situação que possa ser resolvida em sua comunidade? Ninguém conhece a sua vizinhança melhor do que você. As pessoas reclamam de não ter um cinema por perto? Faltam supermercados? Não há farmácias suficientes para atender a demanda? Você provavelmente pode listar vários problemas que acontecem atualmente na sua vizinhança e cuja solução pode representar uma boa fonte de renda para você e, ao mesmo tempo, melhoria da qualidade de vida da população.
1o estágio: Identifique problemas
Pegue lápis e papel. Escreva uma lista de todos os problemas que a sua comunidade enfrenta. Um empreendimento sempre pode ser visto como uma forma de solucionar algum problema enfrentado por um grupo específico de pessoas.
Quase qualquer negócio pode ser encaixado nessa fórmula. As pessoas que vivem numa cidade precisam de comida para viver. Esse é um problema. Um mercado fornece comida para as pessoas na vizinhança. Essa é uma solução para as pessoas que moram por ali. Um empreendimento é apenas uma forma de resolver um problema, ou seja, atender a um desejo ou a uma necessidade, de um grupo específico de pessoas.
Por isso, o primeiro estágio para encontrar a idéia para o seu empreendimento, é identificar quais as áreas onde ocorrem problemas, que exijam soluções, nas quais você queira trabalhar.
2o estágio: Pense nas possíveis soluções
Se você conseguiu criar uma lista de problemas, provavelmente também poderá identificar algumas formas de resolvê-los. Dê uma olhada na lista e escreva as possíveis soluções para as situações que você identificou. Talvez alguns problemas possam ser solucionados de várias formas diferentes. Talvez algumas dessas soluções possam ser melhor implementadas por um grupo de pessoas dedicadas, e bem coordenadas. Alguma dessas soluções poderia representar um projeto interessante para você? É fundamental para o sucesso do seu empreendimento que você se sinta motivado e excitado com o projeto. Encontre uma idéia que você realmente tenha prazer em executar.
3o estágio: Identifique quem será beneficiado
Pense a respeito da solução que você imaginou no estágio anterior, e procure identificar todas as pessoas que poderão ser beneficiadas com esse projeto. Esse será o seu “público-alvo”. Será importante pesquisar a respeito de seus hábitos, localização, poder aquisitivo e outras informações que poderão mostrar se a proposta é coerente com o público que ela deseja atingir.
Com sorte, você será capaz de pensar numa idéia com a qual se sinta excitado e motivado e que possa ajudar as sua comunidade. O projeto não deveria ser algo que seus parentes ou amigos sugiram a você, ele será o SEU empreendimento, então certifique-se de que VOCÊ realmente gosta da idéia. Se você se entusiasmar com a idéia, então tem meio caminho andado para realizá-la!
Se você puder descrever o propósito do seu projeto em alguns parágrafos, e identificar o grupo de pessoas que será beneficiado com ele, você está pronto para avançar mais um passo, e começar a construir o seu empreendimento. O próximo passo é desenvolver um plano do negócio.

Cláudio Nasajon

A Força da tecnologia


 Por Claudio Nasajon

            É difícil argumentar contra a idéia de que a tecnologia irá mudar mais nos próximos dez anos do que já mudou nos últimos cem. A velocidade dos avanços tecnológicos tende a dobrar a cada dez anos, o que significa que até o final deste século a tecnologia estará mil vezes mais avançada que nos dias atuais. A base para essas estimativas é parecida com a dos juros compostos: os avanços já alcançados aceleram novas descobertas, que por sua vez servem de ferramenta para novos avanços, num ciclo virtuoso que cresce em progressão geométrica. Para se ter uma idéia, foram necessários 14 anos para seqüenciar o vírus do HIV, mas apenas 31 dias para se chegar ao genoma da gripe asiática - um esforço semelhante feito apenas alguns anos depois.

            Não precisamos ir muito longe. Há poucos meses eu congelei células-tronco da minha filha recém-nascida, procedimento que hoje serve para curar meia centena de doenças (inclusive leucemia), mas que há poucos anos não passava de ficção científica. Igualmente pertenciam ao terreno da fantasia coisas que hoje são reais como nano-robôs que entram no organismo para limpar artérias, em vez das antigas cirurgias de alto risco. Também já são realidade organismos geneticamente modificados para coisas tão fúteis como peixinhos fosforescentes ou tão úteis como limpar os vazamentos de óleo nos oceanos, só para citar alguns exemplos.

            Nesse contexto, não dá para saber, ao certo, onde o mundo estará daqui a cinquenta ou cem anos. Pode-se prever carros elétricos que se auto-dirigirão a destinos programados usando rotas controladas por computador para obter a melhor performance, ou aparelhos de telefone integrados com TV, rádio, Internet e demais canais de comunicação implantados diretamente em nossos órgãos sensoriais. E certamente ainda surgirá muita coisa que não está sequer em nosso imaginário. Se aceitarmos o fato de que nos próximos cem anos a tecnologia irá avançar mil vezes mais do que já avançou em toda a nossa história, é simplesmente impossível prever o futuro.

            Por outro lado, há coisas que evoluem tão lentamente que permitem, sim, imaginar como serão no próximo século. Coisas que fazem parte da nossa constituição humana, das nossas tradições e cujas mudanças ocorrem com velocidades infinitamente mais lentas do que as da tecnologia. Refiro-me a questões como preconceito, avareza, egoísmo. A cada minuto, morrem, por causa da fome ou de doenças curáveis, cerca de dez crianças. No mesmo mundo em que os recursos naturais de uma nação, como o petróleo ou a soja, respondem por boa parte da sua riqueza, as mesmíssimas pessoas que participam da sua extração e produção pertencem às camadas mais pobres, mais miseráveis, deixando essa riqueza na mão de uns poucos privilegiados. Nossa tecnologia é capaz de ajudar uma mãe a dar a luz a uma criança em condições que outrora seriam impossíveis. No entanto, morrem ou são mutilados, milhões de seres humanos, simplesmente por terem nascido do lado errado das fronteiras, ou por terem determinada cor de pele, ou crença religiosa. As nações se unem na busca da paz e o organismo máximo que as coordena, a ONU, é controlada pelos cinco países que têm poder de veto, e não por acaso, são os cinco maiores fabricantes de armas do planeta, onde se gasta em campanhas militares, a cada minuto, mais de três milhões de dólares.

            A boa notícia é que há luz no fim do túnel. A mesma perenidade das nossas atitudes mais vis também se aplica às nossas emoções mais nobres. Posso prever, com alguma dose de certeza, que daqui a vinte, quarenta ou cem anos, ainda valorizaremos a ética, a integridade e o respeito ao próximo. Posso antever que os netos dos meus netos ainda cultuarão o amor e buscarão a paz de espírito. Posso garantir, até onde pode um mortal oferecer garantias, que serão as nossas escolhas do presente que determinarão o futuro das próximas gerações.

            Então, se por um lado é certo que a tecnologia pode ser usada para o mal, também o é que ela pode ser aplicada para o bem e que sempre haverá pessoas de boa índole que talvez, em algum momento de nossa história futura, aprendam a não ficar omissas, a não aceitar o mal de forma pacífica, a assumir a responsabilidade de agir para defender aquilo em que acreditam. E quem sabe, nesses tempos, a humanidade possa começar a se tornar mais justa, distribuindo melhor a riqueza, eliminando as fronteiras que nunca existiram de verdade e fazendo deste mundo, finalmente, um lugar onde impere a paz, a justiça e a felicidade não só de alguns, mas de todos os seus habitantes.

Claudio Nasajon é escritor, empresário do setor de tecnologia e professor de empreendedorismo na PUC-Rio.

terça-feira, 14 de setembro de 2010


Revolução da Alma




Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria,
sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer
ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A tua paz interior é a tua meta de vida.
Quando sentires um vazio na alma,
quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo,
Remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos
e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você...
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos,
abrace os que estão ao seu alcance hoje
Se andas desesperado por problemas financeiros,
amorosos ou de relacionamentos familiares,
busca em teu interior a resposta para acalmar-te,
você é reflexo do que pensas diariamente.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você,
e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar
o que quer que seja na nossa vida.
Por fim, acredite que não estaremos sozinhos em nossas caminhadas,
um instante sequer...
...se nossos passos forem dados em busca de justiça e igualdade!!!
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."





O autor, “Paulo Roberto Gaefke
publicada em seu livro "Decidi ser Feliz" (Ed. 2002) 
 
 
 
 
p.s.: carpe diem