CARPE DIEM!!!!!!!!!

Viva o hoje porque o amanhã ainda não chegou!

Life is meant to be sipped!

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domingo, 29 de novembro de 2009

Lei da Homofobia (PLC nº 122/2006)

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
[...]
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Portanto, na minha concepção, não deveria haver a necessidade de uma lei complementar que pune a Homofobia, pois essa e quaisquer outras formas de discriminação estão previstas no art. 3º, inciso IV, da Constituição Federal, como inalienáveis.
O senado, em sua página
http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0
promove uma enquete sobre a aprovação do projeto de lei que pune a discriminação contra homossexuais. Felizmente, hoje, dia 29 de novembro, 52,37% da população afirma que é favorável a aprovação, mas essa situação pode ser revertida a qualquer momento!
Não há que se fazer enquete e/ou votação, isso já é um princípio constitucional!


p.s.: carpe diem!


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu..."

"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar a pessoa de nossos sonhos e abraçá-la" (C.L)



p.s.: carpe diem!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Monólogo das mãos - Ghiaroni

(imortalizado por Procópio Ferreira).

Para que servem as mãos? As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever......

As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau,
salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário;
Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena;
foi com as mãos que Jesus amparou Madalena;
com as mãos David agitou a funda que matou Golias;
as mãos dos Césares romanos decidia a sorte dos gladiadores vencidos na arena;
Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência;
os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!
Foi com as mãos que Judas pos ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram.
A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda;
o operário construir e o burguês destruir;
o bom amparar e o justo punir;
o amante acariciar e o ladrão roubar;
o honesto trabalhar e o viciado jogar.
Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!
Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões;
os remédios e os venenos;
os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.
Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor.
Os olhos dos cegos são as mãos. As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes;
no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros.
O autor do «Homo Rebus» lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida;
a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem.
Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.
A mão aberta,acariciando, mostra a bondade;
fechada e levantada mostra a força e o poder;
empunha a espada a pena e a cruz! Modela os mármores e os bronzes;
da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza.
Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza;
doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.
O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade.
O noivo para casar-se pede a mão de sua amada;
Jesus abençoava com as mãos;
as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.
Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.
Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.
E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.
Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.
E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.

p.s.: carpe diem!

sábado, 26 de setembro de 2009

O porquê...

Há muito tempo venho levantando a possibilidade de criar um blog, no entanto, a correria, os altos e baixos, preguiça e outras cositas más, impediram-me de começar. Hoje é dia de romper paradigmas, empiezaremos juntos! A idéia é socializar um pouco do que emerge, efervece na minha cabeça e, quando estou em casa, sozinho, não tenho a quem partilhar, seja sugestão de um filme (acho que serão as postagens mais frequentes), peça, evento, poema, letra de música... enfim, qualquer coisa que valha a pena pensar; pois, como diz Elisa Lucinda "a vida não tem ensaios, mas tem novas chances...", portanto, lancemo-nos em águas mais profundas e degustemo-nos mais de nós mesmos.

p.s.: carpe diem!